terça-feira, 20 de março de 2007

CRASE: O ERRO GROTESCO!

CRASE: O ERRO GROTESCO!

Em meu último post,esqueci de colocar a crase.
Péssimo...mas Às vezes acontece.
Se Tatiana Guedes e a Gisele Deixa a Menina erram(me contaram e eu tenho testemunhas!),qualquer mortal pode!
Luiza,
Deus lhe pague por ter me corrigido e que me perdoe por tamanha falta de conhecimento.
Pensando na melhoria do ensino brasileiro,segue algumas regrinhas para que ninguém caia no mesmo erro grotesco.

NÃO usamos crase:

- antes de palavras masculinas.
ex: forno a gás (gás é masculino).

- Medidas de distância
ex: daqui a 100 metros.

- antes de verbos
ex: "a partir", "a combinar", etc.

- antes de artigos indefinidos (uns, umas, um, uma) e pronomes (esses, esse, essas, essa)
ex: ela foi a essa loja.

- locuções formadas por palavras repetidas.
ex: lado a lado, face a face.

- quando, mesmo sendo uma palavra feminina, não houver concordância.
ex: ele discursou a mulheres. (se usa crase se for "ele discursou às mulheres")

- quando se volta "DE" algum lugar.
ex: vou a Recife (volto DE Recife)
ex2: vou à Itália (volto DA Itália)


SE USA CRASE:

- antes de palavras femininas, em geral.

- Sempre que se referir "à moda de alguma coisa": Vou fazer algo à la Zidane. (à moda de Zidane)

- Horas levam sempre crase (às 10 horas)

- antes de pronomes demonstrativos (aqueles, aquelas)
ex: vou àquele lugar.


Postado em: quinta-feira, 15 de março de 2007
Por: Thais

Porque eu adoro uma polêmica! =P

Quando eu falo quase ninguém acredita. Como eu, uma menina inteligente (é o que dizem) pode querer desperdiçar o seu "brilhante" futuro na carreira jornalística escrevendo para revistas femininas?
Já ouvi tanto essa pergunta que sou capaz de dar várias respostas diferentes. Das mais sérias às mais engraçadinhas.

Pra começar eu quero deixar claro os diversos motivos que me levaram a escolher essa profissão. Todo mundo sabe que jornalistas devem ser pessoas bem informadas, com um vasto conhecimento de mundo. Devem saber o que acontece em seu país, em sue planeta. Ontem, hoje e de preferência, com base em tudo isso, ser capaz de prever o que vai acontecer amanhã. Devem ler muito, de Bruna Surfistinha a Shakespeare, passando por Schopenhauer. Só assim é possível julgar, criticar, elogiar, falar mal. Devem ser capazes de transmitir seu pensamento através da linguagem oral e da linguagem escrita. Devem ser capazes de quase tudo. Têm uma responsabilidade incrível, afinal, somos nós os condutores da informação, mostrando ao público o que acontece e, dizem alguns, indicando o que o público deve pensar. Particularmente, não concordo muito, mas.... Com todo esse poder nas mãos, podemos mudar o mundo, certo? Sim, mas depende do caminho que você escolhe. É pensando nisso que as pessoas me criticam. Afinal, o que é mais importante: escrever sobre cosméticos ou sobre a política do presidente Bush?

Eu respondo que depende. O caminho que acham que devo seguir me conduz a um jornal enorme, ou a uma revista de grande circulação. Lugares em que, provavelmente, eu não terei liberdade nenhuma pra dissertar sobre o que eu quero e considero importante para o público ("denunciar uma grande empresa??? JAMAIS. É esta empresa que investe em nosso jornal!"). Lugares em que meus valores éticos serão diariamente postos a prova. Lugares em que eu cairei no dilema: alimentar meus filhos ou ser fiel aos meus princípios? Lugares em que por mais que eu tente - e isso muito me dói dizer- jamais serei capaz de provocar uma mudança sequer no mundo. Afinal, qualquer pessoa com mais de 12 anos sabe que a mola que move o mundo é o dinheiro e não o idealismo.

Pensando nisso, sou obrigada a me abrir com vocês. Eu já fui feia. Ok, vocês podem não acreditar. Quem me vê hoje, alta, magra, com um corpo escultural e um rosto de fazer inveja a Ana Paula Arósio, pode não acreditar. Mas eu já fui esquisita. Brincadeira, óbvio. Hoje eu sou bonita como várias pessoas que passam ao seu lado na rua. Bonita sim, nada monumental. Mas também não tenho vontade de sair com um saco de papel na cabeça. Por que eu mudei? Em grande parte, o mérito é da idade mesmo. Com o tempo as meninas passam a ser mais vaidosas. Por outro lado, algumas passam a vida fugindo do senso estético. Então, o que sou hoje devo às revistas femininas.
JURO. Elas funcionam.

Na adolescência, têm uma função extremamente importante. Informar às meninas sobre coisas que nem sempre os pais dão conta e também, mostrar a todos - inclusive aos pais que têm curiosidade de saber o que sua garotinha anda lendo- o que ocorre no mundo. Moda e comportamento inclusive. Isso mostra a uma adolescente que não é só ela que tem determinado problema, não é só ela que sofre por namorado, e que as batinhas estão de volta à moda. E todo mundo que já passou por isso sabe que adolescência é sobre integração. E que esta palavrinha milagrosa é capaz de fazer alguém mais feliz. Ingenuidade acreditar que essas revistas padronizam o comportamento. Afinal. quem nasceu para ser sombra sempre o será, não tem jeito. Mas saber o que acontece, o que se veste, o que se ouve, para depois descobrir o que EU visto, o que EU ouço, o que EU faço acontecer é sempre um fato marcante. E muda sim, a vida de uma pessoa.

Na idade adulta a mesma coisa. Se informar sobre moda, etiqueta, comportamento, sexo, relações pessoais, relações no trabalho, livros, filmes, culinária não é exatamente o que eu chamo de futilidade.

Mas tudo bem. Podem criticar. Como eu não quero ser a responsável por dar notícias ruins a ninguém, continuo achando que a calça jeans ideal faz mais por mim do que acompanhar o governo Lula. Afinal, a calça jeans pode aumentar meu bumbum, mas o Lula já diminui minhas esperanças faz tempo.


Postado em:
sexta-feira, 9 de março de 2007
Por: Tatita

Paranóia: Doença mental caracterizada por um conceito exagerado de si mesmo e idéias de grandeza, perseguição e reivindicação que se desenvolvem sem a

A cada dia que passa fico mais convencida que alguns professores da minha faculdade têm sérios problemas com o poder da mídia na sociedade: tudo é justificado por controle e manipulação.
Determinada multinacional através de verbas publicitárias ou de participação nas ações da empresa de comunicação, dissemina na sociedade o que lhe convém. O caminho é esse mesmo. O problema é quando o pé atrás se torna paranóia.

Alguns professores acreditam tanto no maniqueísmo que se sentem dentro do livro mais famoso do Huxley e ainda soltam "esse será o futuro". Citam 1984 sempre que possível, nos fazendo perceber o quanto somos frágeis diante da toda poderosa mídia: "Eles mandam e vocês obedecem felizes, satisfeitos e alienados.".

Você ouve samba? Ah!Olha o controle daquela empresa que acredita que através desse ritmo, fica mais fácil te convencer que tomar cerveja é melhor que vinho. Assim, gosto por comida, música, roupa dentre outros, é resumido ao controle que é exercido sobre a sociedade.

No século passado, o medo das pessoas eram os malvados comunistas: havia um temor enorme, qualquer fato anormal era atribuído a eles. Hoje em dia, o medo dos paranóicos é a manipulação e o controle dos meios de comunicação. Cada sociedade e tempo com seu obsessor correspondente.

Aliás, se uma folha cair da árvore, foi uma empresa têxtil de grande porte que percebeu que esta é uma forma sutil de implantar no subconsciente coletivo que o inverno está chegando e é hora de comprar casaco.

Postado em: quarta-feira, 7 de março de 2007
Por: Thais

BBB

Quem me conhece sabe que eu sou perfeitamente capaz de pensar, falar, raciocinar, juntar palavras de forma que façam sentido. Quem lê esse blog já deve ter percebido isso também. Mas incrivelmente eu assisto o Big Brother Brasil.

Não esse, por estar fazendo sucesso, mas todas. Desde a primeira edição. E nunca consegui compreender porque existem tantos críticos ao programa. Quer dizer, não ao programa em si, porque pode mesmo não agradar a todo mundo, mas principalmente a quem VÊ o reality show da Globo.

Confesso que tenho um problema com esse título de reality show. Porque ficar trancado em uma casa com 15 desconhecidos e cercado por câmeras que te filmam por todos os ângulos e até no banheiro não corresponde com a minha idéia de realidade. Disputar R$ 1 milhão em rede nacional também não. Imaginar que os participantes são na casa como são "aqui fora", como eles chamam, bem, eu tenho minhas dúvidas.

Agora, dizer que BBB é coisa feita para entreter a grande massa que não foi feita para raciocinar e que é puro entretenimento... Discordo plenamente. Porque TUDO na vida depende do modo como se vê as coisas.

Há quem veja o programa simplesmente para saber quando a Siri iria finalmente beijar o "Lemão", há quem veja para acompanhar "as maldades" do Cowboy, há quem veja para acompanhar o andamento do triângulo amoroso formado por Íris, Diego e Fani.

No entanto, como já dito pelo Bial (nota para quem não vive neste mundo: o jornalista é apresentador do programa) quem comanda o show é o público aqui. E com certeza há gente que vê o Big Brother para acompanhar todas essas historinhas e ver ainda como podem ser um reflexo da sociedade brasileira.

Parem pra pensar comigo. Não precisamos ir muito longe. O vencedor do BBB 5 foi um homossexual, o que mostra que o preconceito diminui a cada dia. O participante Rogério foi eliminado com 95% dos votos em um paredão com Tati Pink, por ser considerado da "turma do mal", que se opôs a Jean. No BBB 6, Saullo foi expulso da casa por ter ficado com duas modelos e partido o coração da primeira, a Mari. Porém, no BBB 7, um triângulo amoroso foi totalmente aceito, e muito bem aceito diga-se de passagem. Mesmo tendo em um dos vértices uma garota que tem a coragem de dizer em rede nacional que sim, sente falta de sexo. Posso apostar que ela não será linchada quando sair da casa...
Já "o lado negro da força" composto por Alberto, Analy, Airton, Bruna e Carol tem que tomar cuidado.

A cada paredão fica evidente que o que se faz dentro da casa tem rapidamente um efeito aqui fora, e a porcentagem nos diz exatamente o que a sociedade pensa, considera certo ou errado, mostrando que podemos não saber votar para presidente, mas sabemos direitinho quem deve sair milionário da casa do BBB. Pode ser triste para alguns, mas para mim mostra que estamos mudando nossos valores, e nos tornando mais abertos.

Agora me diz quem é alienado: quem vê o programa e pensa sobre o que está acontecendo ou quem não vê e pensa que sabe tudo? =P

Postado em:
domingo, 4 de março de 2007
Por: Tatita

Você já passou por uma situação em que dizia para todo mundo que algo estava para acontecer, ninguém te dava ouvidos e de repente, a bomba explode? Aí, tudo o que te resta é ficar com aquela cara de "eu já sabia" e engolir aquela sensação que é uma mistura de raiva com uma pontinha de prazer por estar certo...
É exatamente essa sensação vivenciada hoje por ecologistas, cientistas ou até mesmo pessoas comuns que se cansavam de repetir: "gente, o planeta está em perigo, os nossos netos não vai ter mais água!". Ou pior, nossos netos SÓ vão ter água.
Hollywood fez piada, governos alegavam que estavam mais preocupados com a economia, amigos pegavam no pé de quem se preocupava com o lixo na praia, adultos reclamavam de crianças que se opunham a quem lava a calçada... Mas as crianças, sempre elas, estavam certas mais uma vez. Hoje, qualquer escola que se preze, que tenha consciência de que as pessoinhas de hoje são o futuro do mundo, mostra para seus alunos os caminhos que a humanidade anda tomando.
Triste de ver... Mas, eu não canso de ter esperança... Agora que todo mundo percebeu (pelo menos eu espero que tenha acontecido) o quão grave está a situação, que tenham consciência... Por favor, desliguem a torneira ao escovar os dentes, separem seu lixo, e encham o saco de quem não faz o mesmo. Se assustou? Então, vê se aprende!

Postado em:
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Por: Tatita

Entrada Para Raros,sejam bem-vindos!


Ontem fui ao show de um grupo/trupe chamado O Teatro Mágico.
Vale a pena caçar em uma das várias comunidades que eles possuem no orkut.
Misturando música,poesia,teatro e arte circense, o grupo que começou na cena alternativa do Fantástico Mundo de Oz(asco),ganha o Brasil todo,mesmo sem nunca ter tocado em certos estados.
A banda toca,distribui panfletos,organiza o show,vende camiseta,promove o espetáculo...ufa,são realmente ARTISTAS COMPLETOS como não se vê há tempos.
No fim do espetáculo Fernando Anitelli,que comanda a festa,anuncia a venda do cd por R$ 5,00 (ISSO MESMO, CINCO REAIS) e completa "mas se vcs não tiverem cinco reais no bolso,podem baixar e copiar, porque crime de verdade é uma gravadora de fora entrar no nosso país,explorar nossos artistas e por um cd à venda por sessenta reais"

Baixem,divulgem e COMUNIQUEM O TEATRO MÁGICO

www.oteatromagico.mus.br
www.teatromagico.blogger.com.br
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=115824
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4133800

Postado em:
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
Por: Thais

De a-ha a U2!

Quem me conhece sabe... É praticamente impossível eu entrar numa livraria só pra olhar e sair sem nada. Dessa vez, eu bem que tentei, tendo em vista a quantidade de papeizinhos amarelos (recibos de cartão de débito automático) que se acumulavam na minha carteira. Consegui? Óbvio que não!!!! Mas a intenção foi boa.
Eu tinha entrado só "pra dar uma olhadinha", até porque estava lendo "O amor nos tempos do cólera", do Gabriel García Márquez, e vamos combinar, esse não é um livro que se largue assim... Mas, dei de cara com uma capa rosa onde estava escrito em amarelo "De a-ha a U2-os bastidores das entrevistas do mundo da música" de Zeca Camargo. Já tinha visto esse livro em uma das milhares de vezes que eu entrei numa livraria, mas nunca tinha me interessado em comprar.
Acho que eu não tava muito no clima de ler nada tão profundo como uma história de amor, então, comprei o livro na hora.
Não me arrependi. Além de ser perfeito pra quem se interessa por jornalismo cultural, o livro conta tudo aquilo que a gente queria saber: como é estar cara a cara com os maiores ídolos do pop (pop? Não sei se concordo muito com essa classificação, mas enfim...).
Nirvana, Guns n' Roses, Madonna, Elton John, Metallica, Marisa Monte, Caetano Veloso, U2. Motivos não faltam. Mas na verdade o que mais me atraiu foi a possibilidade de conhecer músicas novas, e confesso, coisas que eu deveria conhecer e não conhecia... Erro reparado, meu PC ganhou mais 1GB de mp3...
Além de novos ídolos musicais, ganhei mais um novo ídolo no jornalismo. Zeca Camargo, mesmo nervoso como qualquer mortal ficaria, fez uma entrevista num veleiro com os caras de Red Hot Chilli Peppers; não tem vergonha de admitir que pagou micos homéricos na frente dos seus próprios ídolos e ainda me ensinou que não é vergonha nenhuma gostar de Kelly Key. Afinal, o tosco faz parte do pop e o que importa na verdade é a diversão. Assim como Zeca Camargo, eu aprendi a não levar a música tão à sério. E com isso em mente que um dia vocês vão me ver no cargo de diretora da MTV... hahahahahaha...

Postado em: domingo, 21 de janeiro de 2007
Por: Tatita